O Instituto de Beneficência Maria da Conceição Ferrão Pimentel, ou mais resumidamente Instituto da Sãozinha, é um Instituto Eclesial do Patriarcado de Lisboa. É uma Instituição Particular de Solidariedade Social, sem fins lucrativos, registada na Direção Geral da Segurança Social, no livro das Associações de Solidariedade Social, sob o nº 48/42, a fls 107 verso e 108, em 7 outubro de 1982. O Instituto da Sãozinha surgiu através de um grande sonho de uma menina, que muitas vezes afirmava: “se fosse rica gostaria de ter uma grande casa para crianças e velhinhos” (Maria da Conceição Ferrão Pimentel – Sãozinha – que se encontra em processo de beatificação no Vaticano). Após a sua morte, aos 17 anos, em 06-06-1940, sua mãe, D.ª Maria Luísa Pimentel, começou a realizar o sonho da filha, iniciando em 1942 uma casa de formação católica, em Abrigada, que acolhia meninas de famílias desfavorecidas de todo o país. No mesmo ano, a mãe da Sãozinha ficou responsável pelo Orfanato de S. José, em Alenquer, onde acolhia igualmente meninas, tendo como principal objetivo a sua educação e a sua preparação para a vida futura em sociedade, prestando-lhes escolaridade obrigatória e ensinando-lhes um ofício.
Em 1942, o Ministério da Educação emitiu o alvará de funcionamento para lecionar o ensino primário e pré-escolar nas instalações do nosso ex-Lar de Crianças e Jovens.
Em 1954, teve início o funcionamento da segunda casa, também em Abrigada.
Em 1970 foram aprovados os Estatutos do Instituto e, mais tarde, em 7 outubro de 1982, este foi registado nos livros das Fundações de Solidariedade Social, sob o nº 48/42, a fls 107 verso e 108.
Entre 1989 e 1990 dá-se o alargamento da obra social, com a abertura das respostas sociais de Creche, Pré-escolar e ATL, o qual já não existe, como consequência do alargamento do horário escolar.
Em abril de 2004, ocorreu um importante e novo alargamento da obra social, destinado agora aos idosos, indo de encontro aos ensejos da Sãozinha. Tem início o Serviço de Apoio Domiciliário e o Banco de Ajudas Técnicas, para servir essencialmente a comunidade local.
Passados precisamente 5 anos, em abril de 2009, o Instituto dá início à resposta social de Centro de Dia, no local onde anteriormente funcionou a resposta social de ATL, com vista a suprir necessidades de apoio às famílias e amparo diurno da população idosa de Abrigada e freguesias limítrofes.
Em novembro de 2010, o Instituto arranca com uma resposta social vocacionada para aqueles que sofrem de deficiências físicas e psíquicas, abrindo, em 1 de fevereiro de 2011, um Centro de Atividades Ocupacionais para Deficientes (CAO) na localidade da Labrugeira, numa casa legada por um benemérito da obra da Sãozinha, Dr. Jorge Dias de Sousa. Esta resposta social encerrou em 2014, em virtude de se tornar inviável financeiramente face à inexistência de acordos de cooperação.
Entre setembro de 2012 e junho de 2017, o Instituto, em parceria com o Instituto da Segurança Social, no âmbito do protocolo assinado para a resposta social de «Cantinas Sociais», serviu mais de 100 refeições diárias, 7 dias por semana, aqueles que se apresentavam como mais carenciados na nossa comunidade e comunidades vizinhas. Esta resposta social terminou em 30-06-2017, face à vigência dos acordos dos protocolos celebrados ao abrigo do Programa de Emergência Alimentar (PEA).
O Instituto da Sãozinha tem como Missão, o apoio social à comunidade, em todas as fases da sua vida, com relevância para a Infância e Terceira idade.
O Instituto tem como Visão, melhorar as respostas existentes e criar novas respostas, adequadas às necessidades e expectativas dos seus stakeholders.
O Instituto rege-se pelos seguintes Valores: Qualidade; Solidariedade; Responsabilidade Social; Privacidade; Ética Profissional; Respeito; Integridade; Envolvimento; Organização; e Espírito de Equipa.
A Politica de Qualidade do Instituto da Sãozinha assenta em critérios que orientam para um desempenho de excelência nas respostas sociais apresentadas, visando apresentar uma excelente prestação de serviços sociais à comunidade e a promoção contínua da satisfação dos seus stakeholders.
O Instituto manterá um comportamento ético e responsável nas relações com os seus utentes e respetivas famílias, colaboradores, fornecedores, pares, órgãos governamentais e do poder local, comunidade e meio ambiente, através de um sistema de comunicação aberta, honesta, simples e consistente.